CLEP 28 de março de 2014

Clepsidra, Clep para os amigos, Emissão de 28 de março de 2014 https://meocloud.pt/link/2080d6ab-2445-4deb-bdb2-9cf5ffde0c6b/Clep128Kbps_2014_03_28.mp3/">

Clepsidra de 26 de março de 2010

Cep Conversas de Cafe a Mesa da Radio de 26 de março de 2014. Programa de Musica Portuguesa e conversas de Cafe com o Antonio Pinheiro. Na altura o Antonio Pinheiro depositava enorme esperanca nesse novo dirigente seu antigo companheiro na Jota (a JSD, i.e., Juventude Social Democrata) que estava em vias de ser escolhido no congresso do Partido Social Democrata Português. No inicio ha um indicativo da RUC em varias linguas

Conversas de Café à mesa da Rádio de 8 de Julho de2011

Nem tempo há para o indicativo, mas o Serafim confessa que consegue, neste programa, explanar uma ideia. Boa! Mais espantosa é a concordância entre o PSD, de António Pinheiro e o Bloco, de Serafim Duarte. Sinal dos tempos?!... Fica no entanto sem resposta a provocação inicial: Gostas que Cavaco, Durão Barroso e que tudo aquilo a que se chamava Direita esteja, agora ao lado do Bloco de Esquerda? Nota pessoal Grande confusão: Não se sabe se o Bloco é um partido de Direita antes do tempo ou se a Direita não é de esquerda porque está atrasada.

Clep de 1 de Julho de 2011

Serafim, Pinheiro, Filipe e João fazem esta emissão da Clep a partir de um teste de Cultura geral. Pergunta: Como se Chama a Capital da Venezuela? Uma pergunta do Caraças cuja resposta se encontra descobrindo o paradeiro de Chavez... É só clicar para ouvir

Sexta, 17 de Julho de 2011

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Conversas de Café à mesa da rádio — 25 de Fevereiro de 2011 Estamos na Internet em todo o Mundo, um dia antes das manifestações que comemoram os 25 anos de rádio Universidade. Ghadafi ou Khadafi - Esse "eminente" intelectual, o homem que agarrou um lugar nas altas instâncias dos direitos do Homem e os heróis que agora abandonam o homem do livro verde. Que coragem!... A coerência do Ocidente e a qualidade dos seus dirigentes e das suas políticas nas últimas décadas. Clep "andamos por cá há 20 anos" e com coerência. Nesta emissão: João Pedro Gonçalves e Serafim Duarte.

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Uma trovoada implicou que apenas os seguidores através da net, na hora, em "www.ruc.pt" ou agora, em "http://clepsidranaradio.blogspot.com" pudessem ter as Conversas de café à mesa da rádio actualizadas. Emissão conduzida pelo Filipe Sousa com Serafim Duarte a propor uma viagem pela política internacional, proposta prontamente alterada pelo Filipe que joga Pedro Passos Coelho para a mesa. Mais tarde entrará na jogatana o JPG que expõe, mais uma vez, a fórmula usada pelos donos da praia para manter os banhistas calmos. Outras jogadas: — O FMI vai entrar ou já cá está; — Cenário negro para os próximos dias, semanas, meses, anos na Ocidental Praia Lusitana; — Os lucros dos bancos; — O corte do 13º mês; — E os cortes dos salários dos gestores — NUNCA; — Acabar com o que resta do serviço Nacional de saúde; — Catecismo neoliberal; — Portugueses os melhores Clientes de Ferrari(es); — Para onde se evaporou o $ do BPN; — Portugal e o Egipto (Egito); — Polvos tentaculares dos interesses (Cursos para empregar gente e não para responder aos interesses do país; Excesso de enfermeiros, professores, animadores, jornalistas, ... e falta vergonhosa de médicos... de quem é a culpa?) Anuncia-se um regresso ao FM em 107.9 para a semana seguinte, porém...

clep 11_2_2011

CLEP — Círculo Livre Empenhado na Palavra Emissão de 11 de Fevereiro de 2011 Mais ou menos candidatos na Assembleia da República foi um tiro de falsa partida para esta emissão. Este som inicial era, revelo-o agora, um pré- gravado, prontamente substituído pelo directo, bem notório, que mantenho aqui sem truques de montagem que poderiam alindar mas tirariam naturalidade. Outros tiros: Mário Soares padrinho de todas as situações lamacentas? Questão posta mas sem resposta; A rábula política portuguesa. Lupa potente precisa-se para distinguir os partidos do poder em Portugal; Médicos, coitados, será que têm de trabalhar no serviço público para pagar a sua formação? Atiradores: João Pedro Gonçalves, Serafim Duarte, António Pinheiro, Filipe Sousa.

Clep 14_01_2011

João Pedro Gonçalves, Filipe Sousa e António Pinheiro, por ordem de chegada, animam esta emissão onde o tema das eleições presidenciais não pode ficar de fora,não se esquecendo os outros temas com incidência local, como a vergonha do encerramento do ramal de Serpins, e mundial, como as cheias na Austrália e no Brasil.
Clepsidra, a prova de que nem só os escolhidos dos canais de Lisboa, podem discutir os temas que interessam a todos. Muito antes deles - há 20 anos - a Clep afirma, na prática, que Coimbra pode assumir uma centralidade muito para além daquela que lhe cabe pela Geografia.

Clep 5 de Novembro de 2010

Serafim Duarte, António Pinheiro, Filipe Sousa para uma discussão espicaçada por João Pedro Gonçalves. O país e o mundo louco em que vivemos, a falta de ossatura dos políticos da actualidade. Tudo isto num espaço que se prepara para ser a praia da China no ocidente...

Clep de 25 de Junho de 2010

Conversas de Café à Mesa da Rádio

Personagens e intérpretes, por ordem de entrada em cena:

João Pedro Gonçalves,

Filipe Sousa,

António Pinheiro,

Serafim Duarte.

Do Futebol à venda das ilhas Gregas para pagar a crise, com a questão se esse não seria um caminho a seguir, desde já, por Portugal.

Que tal a Madeira vendida com o animador Alberto João e, ainda, um bónus chamado José Sócrates. Pelo meio ficaram os dados — altamente positivos — relativamente ao aumento estrondoso do número de hiper-ricos em Portugal. Um dado que, certamente por esquecimento o Primeiro-ministro não frisou hoje no parlamento, ele que tanto gosta de dar boas notícias...

Clep de 18 de Junho de 2010

CLEP — Clube Livre de Expressão Planetária.
Aceitam-se outras soluções criativas

Conversas de Café à Mesa da Rádio

CLEP de 30 de Abril de 2010

Início do programa com diversões lá para os lados do Minho.

Depois a Conversa fica mais séria... António Prior do Crato salta do século XVI directamente para o século XXI, assumindo o pseudónimo de... .... José Mourinho!...

Só ouvindo!!!!!!!!!!!!!!.... ... ....

As palavras e o som da Clep

Conversas de Café à Mesa da Rádio 26/3/2010

A música em quantidade generosa, e a talhe de foice, na primeira parte desta emissão da clep.

Daqui a pouco vai chegar o António Pinheiro que melhor que ninguém fala do novo presidente do PSD. Os resultados só serão conhecidos daqui a cerca de três horas, mas isso na Clep não significa nada. Pedro Passos Coelho, e não outro dos três concorrentes, é esmiuçado por alguém que com ele trabalhou na jota. Conversa à clepsidra sem meiguices nem rodriguinhos como tanto gostam os ouvintes da Tasmânia

Livro de Reclamações aberto em clepnanet@gmail.com

Clepsidra de 19 de Março de 2010

Falta a vermelho nesta edição da Clep para o António Pinheiro e o Filipe Sousa.

Desempenho de mérito do Francisco Costa, do Serafim Duarte, do Tó Oliveira e, claro, do João Pedro Gonçalves.

Livro de Reclamações aberto em clepnanet@gmail.com

Clepsidra de 12 de Março de 2010

Para este programa:
João Pedro Gonçalves, Filipe Sousa, Francisco Costa, Serafim Duarte e António Pinheiro.
clepnanet@gmail.com

Clep de 26 de Fevereiro de 2010

Serafim Duarte, Filipe Sousa, António Pinheiro, Francisco Costa (a partir de Guimarães) e João Pedro Gonçalves animam mais uma sessão das Conversas de Café à Mesa da Rádio.

Clep 19 de Fevereiro de 2010

Clep de 19 de Fevereioro de 2010
Por ordem de entrada em cena:
João Pedro Gonçalves,
António Pinheiro
Filipe Sousa
José Braga

Clep de 12 de Fevereiro de 2010

João Pedro Gonçalves, Serafim Duarte, António Pinheiro e António Oliveira.
Quem comanda a Comunicação, foi, é, e será uma grande questão a que a Clep não fugiu neste programa, nem noutros, muitos anos antes de soar o sinal de alarme em Portugal.
O Passado e o presente do rotativismo, ou da alternância dos mesmos de sempre, pelos lugares chave da política foi, também, mais uma vez, questionado.
Para terminar, o Tó Oliveira, teceu algumas considerações sobre o estado das tecnologias e Internet nomeadamente do Buzz e do iPad. Clepsidra: Conversas de Café à Mesa da Rádio RUC 107.9 FM; www.ruc.pt

Clepsidra 23 de Outubro de 2009

Clep de 4 de Setembro de 2009

Clep de 3 de Julho de 2009

Afinal o Serafim não dorme...

Acaba de bater, com toda a força, aqui no correio da Clep, a reacção do Serafim Duarte, à pequena provocação que deixei na nota prévia à última emissão na RUC. Tinha que resultar!...
Cá vai, com um cumprimento inicial, tão típico da clep...

Só na cabeça distraída e apressada do João Pedro é que o Bloco e o PSD convergem.

Se não fosse tão apressado a mandar palpites e sound bites, concluiria de forma bem diferente.

As críticas às agências de rating não são da mesma natureza. Aliás já agora a convergência na crítica é extensível às outras forças políticas.

Mas, como tentei dizer no programa:

1. As críticas às agências de rating por parte da direita no poder são hipócritas, inconsequentes e deslocadas. Ainda há bem pouco tempo criticavam os críticos das agências de rating, argumentando que elas só faziam o que lhes competia e que o governo (de Sócrates) é que não estava a fazer o que devia. Moral da história as “opiniões” das agências de rating são boas quando servem a estratégia dos partidos da direita neoliberal na oposição. São inaceitáveis, incompreensíveis e inaceitáveis, quando fazem exactamente o mesmo que sempre fizeram, mas desta vez aos que se dizem ideologicamente seus seguidores … são muito mauzinhos.

2. A crítica que faço é de natureza bem diferente. As agências de rating fazem aquilo que sempre fizeram, e muito bem, atacar empresas e países que se encontrem em situação de maior fragilidade, mas que constituam excelentes oportunidades de mercado. Por outras palavras agrava-se a sua classificação nos ratings, restringindo-lhes o acesso aos mercados financeiros e impondo-lhes taxas de juros elevadíssimas, literalmente asfixiando-os, para depois, completamente subjugados, lhes impor os “ajustamentos estruturais” (linguagem dos mercados financeiros) considerados necessários e imprescindíveis aos seus objectivos supremos: mercados livres de qualquer constrangimento. Ou seja menos Estado, livre de encargos sociais, mercado de trabalho liberalizado e desregulamentado, ataque aos sindicatos e à contratação colectiva de trabalho, atomização das relações laborais, condição essencial para despedir sem entraves, eliminar benefícios sociais, reduzir salários, e assim tornar mais apetitosas as empresas e sectores a privatizar.

3. A táctica dos neoliberais que há muito dominam o FMI, o Banco Mundial e as agências de rating que constituem, aliás, papel fundamental na sua estratégia de guerra económica pela cruzada do mercado livre levada a cabo em todo o mundo pelos seguidores de Milton Friedman, os boys de Chicago, tem sido sempre a mesma em todo o mundo. Em situações de crise económica, a sua intervenção dita de ajuda, consiste sempre em impor condições dacronianas que subjuguem inteiramente os governos às suas políticas de tábua rasa do estado social, de privatização acelerada de todos os activos ainda nacionalizados ou detidos em parte pelo governo, saldando-os ao desbarato às grandes empresas e interesses financeiros internacionais.

4. É exactamente isto que está em marcha. Por isso os ataques dos mercados financeiros à dívida pública, impondo-lhe juros incomportáveis, vão continuar, até atingir totalmente os seus objectivos. O choque económico a infligir tem de ser suficientemente forte e profundo de modo a remover qualquer resistência às chamadas terapias de choque impostas pelo FMI.

5. Por último, uma citação muito ilustrativa de um ex-funcionário do FMI que abandonou a instituição em ruptura com as suas políticas e escreveu uma carta em que a dada altura caracteriza todo o programa de ajustamento estrutural do FMI como uma forma de tortura em massa na qual “os governos e os povos que gritam de dor são forçados a ajoelharem-se perante nós [FMI], de espírito quebrado e aterrorizados e desintegrados, implorando por uma réstia de bom senso e de decência da nossa parte. Mas nós rimo-nos cruelmente nas caras deles, e a tortura continua inabalável”. (Cit, in Noami Klein, A Doutrina do Choque. Ascensão do capitalismo de desastre, Smartbook, Lisboa, 2009, p. 290)

A perspectiva do Professor


VITÓRIA DE PIRRO ?! ...
Serafim Duarte

Estou a ter imensa dificuldade em digerir esta "vitória" de Pirro que a Plataforma sindical proclama.

Por mais esforço de compreensão que faça não consigo descortinar qual a vitória alcançada. Quando muito nesta guerra ganhou-se uma batalha, impondo um ligeiro recuo ao ME. Na prática, o ganho, resume-se à aceitação por parte do ME de uma inevitabilidade que decorria das condições no terreno e que consiste em aceitar que a avaliação dos contratados se processe pelos mínimos e de forma simplificada, como aliás, uma boa parte das escolas, se não a maioria, já tinha decidido fazer.
A única vitória que descortino e que nem sequer representa grande recuo do ME, pois que não põe em causa nem belisca o modelo de avaliação, é o facto de se uniformizar os procedimentos de avaliação à escala nacional. Diga-se em abono da verdade que já várias escolas pavlovianas e acríticas avaliaram os contratados de acordo com o novo modelo, com aulas assistidas e tudo. O Professor é o lobo do professor. Infelizmente, há sempre alguns prontos a aplicar tudo o que lhes vem de cima com enorme prontidão e solicitude. Uns por que aspiram a ser os novos directores, outros por que se devem ter em muito boa conta de Excelentes (executores das políticas do ME) outros ainda, sabe-se lá porquê... seguidismo, falta de integridade intelectual, ambição pessoal, ou pura e simplesmente acordo com as políticas do Governo.
Parece-me de facto uma vitória de Pirro. À semelhança do general grego que depois de derrotar os romanos na batalha de Ásculo, à custa de numerosas baixas, dizia: "mais uma vitória como esta e estarei perdido".
O que é que afinal se ganhou?
Diz a ministra e com alguma razão que não recuou. Com efeito, jogou bem, deixou cair uma questão menor, para salvaguardar o essencial. Como se afirma no site do Ministério: " A avaliação dos professores far-se-á sem interrupções, nem suspensões, nem adiamentos, e para todos os docentes."
Esta é que é a questão fundamental. O modelo de avaliação continua incólume e é para avançar.
É certo que representa um avanço a participação dos sindicatos numa comissão paritária com a administração educativa, mas não há garantia nenhuma de que o ME recue naquilo que constitui para nós uma questão essencial: a excessiva burocratização do processo, o esmagamento dos professores com dezenas de itens de avaliação e descritores surreais, a farsa das aulas assistidas, planificações, planos e mais planos, papéis e mais papéis, que nos desviam e roubam o precioso tempo para aquilo que é crucial: o trabalho concreto em sala de aula com os nossos alunos, desenvolvendo os nossos projectos.
Em 2008 - 2009 é tudo para aplicar como está e só em Junho e Julho de 2009 é que haverá lugar a uma eventual negociação, "com vista à introdução de eventuais modificações ou alterações, que tomará em consideração a avaliação do modelo, os elementos obtidos até então no processo de acompanhamento, avaliação e monitorização de primeiro ciclo de aplicação, bem como as propostas sindicais."
Para além de se manter intacta toda a concepção avaliativacom a sua estrutura, mecanismos e instrumentos, na sua globalidade inaceitáveis, o cerne da nossa luta que é o Estatuto da Carreira Docente, fonte primordial de todos os males, pode ficar bastante prejudicada.
Muito sinceramente temo que os/as professores/as, perante esta conversa anestesiante da "vitória" desarmem ou desanimem perante tão fracos resultados e se conformem, resignando-se e abdicando da luta.
Era preciso que a Plataforma sindical, em vez de cantar vitória, sublinhasse de forma bastante clara que houve um recuo, sim, mas que muito limitado. Seria necessário afirmar que as razões da luta se mantêm e não passar a mensagem que vão aproveitar o dia D para explicar aos professores as razões do entendimento com o ME.
Sinceramente vitórias destas, correm o risco de nos fazer perder o grosso do exército e quando for necessário mobilizar as tropas, metade ou mais já terá desertado, por mera desilusão, por conformismo, por desistência, ...
É certo que numa negociação sindical se deve ter a inteligência e a flexibilidade de por vezes ter de ceder e deixar cair algumas reivindicações menores. Não se pode ir para uma negociação com uma perspectiva maximalista do tipo ou tudo ou nada. Porém, a tentação de fazer proclamações tonitruantes de vitória, ainda por cima quando ela não é clara e perceptível por todos/as é um enorme perigo a que os sindicatos não resistiram e deviam tê-lo feito. Mais importante do que cantar vitórias era reforçar a disposição para a luta aproveitando a mobilização.
Importante, de facto, era que nos mantivéssemos unidos emperrando por todos os meios ao nosso alcance esta avaliação iníqua e injusta que mais não é do que um instrumento, articulado com o ECD, para dificultar a progressão na carreira, permitindo ao Estado poupar largos milhões de euros.
Aguardo com expectativa o que é que os sindicatos vão dizer aos professores no dia D e quais as expectativas de luta que vão ser apontadas (?).
Espero que não tenham vendido a luta dos professores/as por pouco mais do que um prato de lentilhas.
Tanto mais que as razões do nosso descontentamento, não se resumem à problemática da avaliação. A clamorosa injustiça da divisão da carreira e a impossibilidade de progressão na mesma até ao topo; o novo modelo de gestão que mais não é do que uma autêntica auto-estrada aberta à autocracia e a um modelo de escola pública profundamente hierarquizada e perfeitamente manietada que anulará de vez o único espaço de liberdade que, apesar de tudo, ainda subsiste e resiste ao controlo absoluto dos poderes centrais / locais; a ameaça de municipalização total do ensino básico, o que implicará, a prazo, o recrutamento de pessoal docente, inaugurando mais uma época áurea de regabofe clubístico-partidário. Tudo em nome de uma maior autonomia, meramente nominal, e de uma descentralização das políticas educativas, que apenas criará novas centralidades, porventura bem mais cerceadoras e controleiras, por parte dos presidentes dos municípios. Os mesmos presidentes que já se desdobram de forma omnipotente e omnipresente em múltiplas e tentaculares actividades locais que vão desde o clube de futebol local, passando pelas associações, agremiações e corporações várias, Bombeiros, Rotários e outras sinecuras afins, passarão também a controlar a escola transformando-a em mais uma agência de emprego para os amigos e protegidos. As Educação, juntamente com a Saúde são praticamente os únicos sectores que ainda resistem à voragem privatizadora. Se não nos soubermos opor, não será por muito tempo.
As razões do nosso descontentamento e consequentemente da nossa luta por uma Escola pública para todos de qualidade mantêm-se, pois, no essencial, exigindo de todos nós: professores, pais, alunos e cidadãos em geral um maior empenhamento e participação.
Serafim Duarte

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Era uma Vez...


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